segunda-feira, 29 de junho de 2009

Music and He.

Pois é, desde novembro sem postar NADA aqui. Pensei em vir várias vezes, mas não tinha inspiração. Bem, na maior parte das vezes a preguiça falava mais alto e deletava tudo, porém escrever me faz bem, é uma forma de liberdade de expressão que eu tenho; escrever e responde quem ler ou quem quiser, é só uma forma de desabafo sobre coisas do dia a dia. Eu sei que todo mundo tá cansado de ler sobre o Michael Jackson. Eu mesma aprendi toda a videografia dele e coreografias graças à MTV que passou o fim de semana inteiro o Top 40 Michael Jackson várias vezes. Seguidas. E graças à VH1 que passou também só videoclipes do MJ. Mas meu post TAMBÉM vai ser sobre ele. Palmas. Não é segredo pra ninguém o quanto eu gosto de música e não poderia deixar de comentar sobre a pessoa mais influente da música Pop, como foi lhe dado o título, o Rei. Não peguei o começo, lá na época dos Jackson 5, mas conheço as músicas, vi documentários sobre a banda e uma coisa é bem clara. Michael era singular. Mesmo no palco com mais 4 pessoas, era aquela criança de 5 anos que roubava a cena. Eu pergunto: como, COMO uma criança de 5 anos tem um timbre daquele? Uma afinação daquela? É algo extraordinário! Ontem, minha mãe estava vendo alguns clipes do MJ comigo e começou a passar o clipe de Ben. A voz de Michael está lindíssima! E quem sabe cantar sabe que é difícil cantar num tom como o que ele canta. É impossível alcançar os tons sem ter que arriscar um falsete. Pelo amor de Deus, ele era uma criança e roubava a cena até do seu pai no palco! Ele foi crescendo, foi ficando mais talentoso, era um coreógrafo de primeira, criava danças que marcaram uma era, fez com que a MTV existisse (sim, MJ inventou a MTV. Se não fosse por ele, não haveriam os clipes que assistimos hoje e não existiriam canais especializados em videoclipes.). Uma coisa que presenciamos e que infelizmente ficou marcada na carreira de MJ foram os constantes ataques à sua pessoa pela parte da mídia. Sua mudança de cor de pele, a acusação de pedofilia, a maneira que evitava a exposição de seus filhos à mídia, casamentos escandalosos, o jeito egocêntrico. Agora, quero que você pense comigo. Imagine que desde criança você escute o quanto é feio, o quanto você é obrigado a fazer tudo da maneira que mandam você fazer, porque VOCÊ deve sustentar sua família. Imagine que isso tudo aconteça desde quando você tinha 5 anos. Ora, manter uma família dos 5 anos até a juventude? Perder a infância? O que Michael queria era dar às crianças uma infância que ele não teve. Me dá preguiça dessa gente que fala que ainda não acredita que ele era inocente. Ontem quando acordei vi uma coisa que me fez feliz, porque eu sempre acreditei no Michael. A criança que foi colocada como vítima de abuso sexual, hoje um adulto, assumiu que seu pai, hoje o dentista de fama em Hollywood, o obrigou a falar que Michael havia se relacionado com ele sexualmente para conseguir dinheiro. Como uma pessoa vende seu filho dessa forma? Alguém imagina o que essa criança passou? Sendo vista como a criancinha que Michael Jackson abusou sexualmente? A custo de dinheiro? Medo dessa gente. O processo foi encerrado por um acordo milionário de US$22 milhões. Vinte e dois milhões pela moral de um filho e pela imagem de uma pessoa inocente. Quanto à sua imagem física, todos criticavam Jackson, alegando que ele odiava ser negro e que queria ser branco. Ou seu nariz deformado pelas inúmeras cirurgias plásticas. É horrível quando pessoas que deveriam te dar um suporte só falam dos seus defeitos, ainda mais físicos. Parece que quando você se olha no espelho só enxerga aquilo e foi exatamente isso que aconteceu com Michael. Desde criança ele ouvia o quanto ele era feio e que o seu nariz era feio. E pra piorar, ele sofria de uma doença que alterava a cor da sua pele. E isso era um show para a mídia sedenta. Michael sempre apareceu nos noticiários por causa das suas atitudes egocêntricas, esquesitas, que chegaram a inventar um apelido meio ofensivo: Wacko Jacko. As pessoas ligavam tanto para sua vida particular que acabaram esquecendo da sua vida profissional. O cantor vai à falência. Mas, na sua turnê inédita, ele conseguiu esgotar os ingressos de 50 shows em 1 hora. Isso é o reflexo de uma pessoa que, independente de todos seus problemas pessoas expostos pela mídia, ainda assim é a melhor do mundo. Uma coisa boa é que nós vimos nascer uma lenda diante dos nossos olhos. É estranho ouvir nossos pais, avós, tios falando sobre Elvis, The Beatles. Agora parem: nós vimos Michael, estamos vendo Madonna... Estamos no mesmo nível que eles! Vimos uma nova lenda da música nascer, um ídolo imortal. Ele pode ter morrido, sua carne vai apodrecer, mas seu espírito sempre será lembrado por uma geração. Podem aparecer os novos reis do pop, como as apostas Justin Timberlake ou Chris Brown, mas nenhum será como o verdadeiro Rei.

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